A Engenheira Sanitarista e Ambiental e estudante de Agronomia Priscila Quevedo Monteiro Garcez, mora em Chapadão do Sul, Mato Grosso do Sul, e preparou uma apostila muito bem elaborada sobre o Método Takakura de Compostagem. Para acessar o conteúdo da referida apostila, basta clicar na Figura 2. Além da apostila, ela teve o cuidado de elaborar um vídeo bem detalhado do método Takakura, disponível ao final do texto.
Priscila destacou que iniciou pesquisando sobre compostagem em geral, pois pretendia implementar um sistema de tratamento dos resíduos orgânicos em sua casa. Após tentativas sem sucesso com alguns métodos de compostagem, principalmente pela formação de mau cheiro, ela começou a pesquisar algum maneira de acelerar a compostagem com microrganismos eficientes. Com sua pesquisa, chegou no método de compostagem Bokashi, mas havia necessidade de inocular com frequência um acelerador de compostagem.
Com o método Takakura, os microrganismos eficientes (aceleradores do processo) são introduzidos uma vez só logo no início da montagem da composteira. Sem falar que, além dessa praticidade, a compostagem Takakura é muito barata, pois Priscila acrescentou que são necessários apenas um caixote de madeira e tecido-não-tecido (TNT), além do preparo dos fermentos e da base de reprodução dos microrganismos.
Priscila vem aprofundando as pesquisas sobre o método Takakura com seu trabalho de conclusão de curso da Agronomia. Portanto, a Apostila supracitada, disponível ao clicar na Figura 1, é fruto desse estudo e apresenta breve histórico do método, casos de sucesso e o passo a passo para quem se interessar em por em prática.
Com o método Takakura é possível adicionar todo tipo de resíduo orgânico, menos ossos e sementes grandes e duras, porque decompõe a tempo. O processo de formação do composto com o método Takakura leva em torno de 30 dias. Com 15 dias, é possível retirar metade do material da composteira e colocar em outro recipiente, que pode ser uma caixa ou um saco, e deixar o composto estabilizando, para neutralizar o pH. Isso porque os microrganismos produzem substâncias que acidificam o material, não sendo possível aplicar diretamente nas plantas, precisando esperar esse tempo de 15 dias.
Priscila acrescentou que o método Takakura é recomendado para quem tem plantas e precisa de adubo. Entretanto, o método pode ser adotado por pessoas que querem seguir ações mais sustentáveis, e, mesmo que não tenha muito espaço para plantas em suas residências, possam ter um hortinha em vasinhos ou vertical, doar o composto para quem tem necessidade ou utilizar em áreas verdes e hortas urbanas.
Gostou dessa boa prática? Vai implementar? Se sim, vamos postar aqui! Nos procure! Deixe seu comentário!
3 de novembro de 2020 at 01:19
Olá Priscila!
Parabéns!
Vou testar